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O Quartinho da Estofaria

O calor dentro da estofaria era um soco no rosto.

Mistura de cola, espuma, couro e suor.
Aquela oficina fedendo a trabalho bruto, martelo batendo, grampeador fazendo “tac-tac” o tempo todo. Mas era ali que ela passava quatro horas por dia. Toda tarde, de segunda a sexta.

Ela, casada, 28 anos, corpo bonito — escondido dentro de roupas simples demais para sua forma provocante.
Ele, o patrão, Raimundo. Sessenta e dois. Pernambucano, viúvo. A cara enrugada e queimada de sol. Mas os olhos… os olhos comiam.

— “Boa tarde, seu Raimundo”, ela dizia, toda vez que entrava.

E ele sempre respondia com aquele “boa tarde” arrastado, engolindo a última sílaba, como se cada vez fosse a primeira vez que a via.
Olhos que paravam no quadril dela.
No peito.
Na boca.

E ela fingia não notar.
Mas notava.
Sabia.

E, aos poucos, gostava.

No começo, ia de calça jeans e camiseta larga.
Com o tempo, passou a ir de saia. Curta, justa.
E naquela terça-feira, pela primeira vez… sem calcinha.

Sim.
Ela sabia o que estava fazendo.

Mas nem ela mesma entendia por quê.
Seu marido era trabalhador, bom de cama, presente.
Mas o cheiro da oficina, o olhar de Raimundo, aquele ambiente sujo e quente…
despertavam algo.

Algo que ela fingia não existir.
Mas que, naquela tarde, resolveu deixar sair.


A estofaria fechava às 17h.
Mas naquele dia, ela ficou até mais tarde.

— “Fica mais um pouquinho, só pra me ajudar a organizar umas peças no quartinho dos fundos”, Raimundo pediu.

Ela hesitou.
Mas ficou.

O quartinho era abafado, úmido, com pilhas de almofadas velhas, espuma rasgada, couro jogado em todos os cantos.
Fechado. Sem janelas. Só uma lâmpada pendurada piscando fraca.

— “Pode começar organizando essas espumas ali no canto…”

Ela foi, de costas pra ele.
Se abaixou. Devagar.

A saia subiu.
Sem calcinha.

Raimundo prendeu a respiração.
A garganta secou.

— “Você… veio trabalhar sem nada por baixo hoje?”

Silêncio.

Ela não respondeu.
Só continuou de costas.
Abaixada.

Ele se aproximou.

E, com a palma da mão áspera, tocou de leve a curva da bunda dela.
Ela não se moveu.
Não gritou.
Só arqueou um pouco mais as costas.

O toque foi rápido.

Rude.
Seco.
Mas não bastou.

A mão de Raimundo voltou. Agora mais firme.
Desceu pelas coxas dela, que continuava abaixada, fingindo mexer nas espumas sujas.

Ela sentiu o couro enrugado dos dedos dele abrindo suas pernas.
E o ar pesado do quartinho ficou ainda mais denso.

— “Você quer, né?” — ele sussurrou.

Ela não respondeu.
Não olhou.
Só deixou.

O dedo encostou na sua buceta.
Molhada.
Ridiculamente molhada.

Sem palavras, Raimundo passou a mão inteira por cima.
Sentindo tudo.
O calor.
O cheiro.
O mel escorrendo sem vergonha.

— “Casada… mas veio se oferecer…”
Ele rosnou baixo, encostando o rosto na nuca dela.

— “Veio se abrir pra mim… nesse buraco imundo…”

Ela apertou os olhos.
O rosto queimando de culpa.
Mas o corpo… ardendo de tesão.

O pau dele já estava duro, roçando nela por cima do jeans.

Ela se virou de leve, ainda de quatro, com o rosto virado pra trás, e disse com voz rouca:

— “Faz logo… mas me come direito…”

Raimundo arregalou os olhos.

Sem pensar, abaixou a calça. O pau dele era grosso. De veias saltadas.
Velho, sim. Mas muito mais homem do que ela esperava.

Com um puxão bruto, ele afastou as pernas dela.
Cuspiu na cabeça do pau.
E enfiou.

Sem aviso.
Sem carinho.
Sem pressa.

Ela gritou abafado, mordendo o próprio braço.

A dor misturou com o prazer.
Um gozo sujo, proibido, animal.
Ele segurava sua cintura com força.
E socava.

Ali.
No quartinho.
Com as espumas tombando, o cheiro de couro fedendo, a lâmpada piscando.

— “Nunca mais vou deixar de vir com essa sainha”, ela gemia.

Raimundo metia cada vez mais forte.
O corpo dela batia contra a parede.

— “Vadiazinha… safada…”

Ela goza primeiro.
Se contorce.
Se derrete.

Ele segura mais um pouco.
E goza dentro.

Sim. Dentro.

Ela treme.
Sente o quente preenchendo tudo.
E não diz uma palavra.

O silêncio no quartinho agora era outro.

Ele afasta.
Puxa a calça.
Passa a mão no rosto suado.

Ela ajeita a saia.
Sem olhar pra ele.

— “Tem mais espuma pra organizar?”

Ele responde:

— “Amanhã você começa mais cedo.
No mesmo quartinho.”

Ela sai.
Devagar.
Cambaleando.

E volta pra casa com a calcinha na bolsa.
Sim, ela trouxe uma — só não usou.

Naquela noite, o banho foi longo.

Muito mais longo que o normal.

Ela ficava parada, encostada no azulejo frio, sentindo ainda as mãos calejadas dele na cintura.
A boca dele na sua nuca.
O pau grosso rasgando sem piedade sua vontade de ser certinha.

Tinha gozado com o velho.
Com o patrão.
No quartinho sujo onde ninguém mais entrava.

E ainda assim, não sentia remorso.
Não de verdade.

O marido dormia.
Cansado.
Cheiroso.
Alheio.

Ela entrou na cama com o cabelo molhado e a buceta latejando.
Pensou em contar.
Mas riu de si mesma.
Contar o quê? Que estava viciada em ser usada por alguém que a chamava de vadia e cuspia no próprio pau?

Ela virou de lado.
E tocou-se devagar, enquanto o marido roncava baixo.

Na semana seguinte…

O quartinho virou rotina.

Ela não dizia que ia pra lá.
Mas ia.

Raimundo já não pedia mais ajuda.
Só a esperava com o zíper abaixado.

Às vezes ela nem falava.
Só entrava, fechava a porta…
Abaixava a saia…
E se inclinava sobre a bancada.

A espuma grudava nas pernas.
A cola deixava cheiro forte nas roupas.
Mas ela voltava pra casa com as pernas bambas e um sorriso no rosto.

Uma tarde, depois do terceiro gozo, ela se sentou nua sobre uma pilha de couro, com as pernas abertas, os dedos marcados por esperma seco entre as coxas.

— “Você acha que eu sou o quê?”, ela perguntou.

Raimundo acendeu um cigarro.
Ficou em silêncio por um tempo.

— “Você é uma mulher que sabe o que quer.
E que descobriu que pode ser puta…
Sem deixar de ser esposa.”

Ela mordeu os lábios.
Era isso.

Nem mais, nem menos.

E quando achou que nada podia piorar…

Na sexta-feira, o entregador novo apareceu.

Jovem, uns vinte e poucos anos.
Moreno. Olhar faminto.

Raimundo a apresentou.
— “Essa aqui é a nossa secretária. Mas às vezes… ajuda com o estoque.”

O garoto deu um sorriso torto.

Ela sentiu o arrepio na espinha.
A mesma sensação de quando o patrão a tocou pela primeira vez.

Sabia o que viria.

E não recuaria.

Na segunda seguinte, foi de blusinha sem sutiã.

A saia, ainda mais curta.

Sentou-se sobre a mesa da recepção com as pernas cruzadas, olhando o garoto descaradamente.

Quando ele foi guardar uns pacotes no fundo, ela o seguiu.
Fechou a porta atrás de si.

— “Precisa de ajuda aí?”

Ele olhou.
A boca entreaberta.
O pau já armado na bermuda.

Ela se ajoelhou.
Sem cerimônia.
Sem romance.
Sem desculpa.

E engoliu tudo.

Na mesma tarde, Raimundo entrou no quartinho.

A encontrou deitada, nua, de pernas abertas, com gozo fresco escorrendo da boca da buceta.

— “Te deixei solta demais…” — Raimundo rosnou.

Ela, nua, com as pernas abertas, escorrendo ainda o gozo do garoto, ergueu o queixo com um sorriso provocante:

— “Ou me treinou bem demais.”

Raimundo não respondeu com palavras.

Respondeu com a cinta.

Puxou uma alça de couro que estava pendurada numa das prateleiras do quartinho.
Grossa. Larga. Cheirando a graxa.

Ela estremeceu.

Não de medo.
De antecipação.

Virou-se de bruços, oferecendo o rabo.
Sabia o que merecia.

A cinta estalou na pele branca.
O som ecoou entre as paredes abafadas.
Ela gemeu alto, arfando:

— “Mais…”

Raimundo bateu de novo.
E de novo.
Cada vez mais forte.

O entregador, do lado de fora, ouvia tudo.
Encostado na porta, com o pau pra fora, batendo uma.

Dentro, ela já estava com a bunda marcada.
As coxas tremiam.
Mas a buceta brilhava — encharcada.

Raimundo ajoelhou atrás.
E sem qualquer cerimônia, cuspiu de novo na racha e a penetrou de uma vez.

Ela gritou.
Mordeu o braço.
Sentiu tudo.
E gozou.

Ali.
Apanhando.
Sendo comida.
Sendo a puta da estofaria.

Depois do gozo, ficou deitada sobre as almofadas velhas, suja, rindo.

— “Agora posso ficar aqui… todos os dias?”

Raimundo se vestia.

— “Você já mora aqui, mulher…
Só ainda não percebeu.”

Quarta-feira

No quadro de horários, Raimundo escreveu com caneta vermelha:

“Quartinho: uso exclusivo da secretária.
Evitem entrar sem bater.
Pode haver espuma solta, objetos cortantes… ou gemidos.”

Ninguém comentou.
Mas todos leram.

Ela?
Chegava mais cedo.
Já entrava direto.
E esperava de quatro.

Duas semanas depois…

O entregador não aguentou mais só espiar.

Raimundo chamou os dois pro quartinho.

— “Hoje, a putinha quer dois ao mesmo tempo.”
Ele disse, puxando a porta.

Ela já estava ali.
Deitada.
Coxa aberta.
Boca suja.

— “Me vira do avesso, patrão…” — ela gemeu.
— “Hoje eu sou espuma, couro e buceta.”

O entregador tremeu.
Abaixou a bermuda.
Foi pro lado da boca.

Raimundo já enfiava por trás.

Ela fazia força pra aguentar os dois.

Pau na garganta.
Pau na xota.
Cheiro de suor.
Barulho de gemido e estalo de carne contra carne.

O quartinho inteiro tremia.

E ela?

Ela se sentia viva.
Pela primeira vez na vida.

Na volta pra casa…

Entrou no banho.
Tirou o sêmen seco do cabelo.
A espuma da bunda.
E o gosto da boca.

Mas não tirou o sorriso.

Na cama, o marido perguntou:

— “Tá mais leve hoje, né?”

Ela respondeu com um beijo doce.

— “É que eu me redescobri… no trabalho.”

Um mês depois…

O quartinho virou ponto fixo.

Raimundo instalou uma câmera velha, com gravação manual.
Ela sabia.
E fazia pose.

De quatro.
De bruços.
De lado.

Enfiava os dedos e gemia o nome do patrão.

— “Diz de novo”, ele exigia.

— “Sou tua puta, Raimundo… tua vadia de couro…”

Ele goza vendo.
Ela goza sendo.

Dois animais.
Numa oficina suja.
Num canto esquecido do mundo.

Em um domingo, sozinha, ela voltou pra estofaria.
A porta do quartinho estava trancada.

Ela esperou.
Nua.
Na recepção.

Quando Raimundo chegou, encontrou-a ajoelhada no tapete, com a saia erguida e uma fita escrita à mão pendurada no pescoço:

Cadela do quartinho
Me ensina mais…”

Ele sorriu.
E trancou a porta com ela dentro.

Mais ninguém a viu naquele domingo.

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