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Dose Dupla

Eu estava na clínica, pensando em novos projetos para executar profissionalmente, quando recebi uma ligação da minha mãe. A voz dela estava esquisita e com certeza havia um motivo, ela só não quis me contar por ligação, pediu que quando eu tivesse um tempo, a procurasse.

Sabia que ela estava na casa de Loren e isso me preocupou, será que havia acontecido alguma coisa com o (a) baby?

Cheguei e Loren estava com os olhos arregalados, tremendo no sofá, minha mãe passando a mão nas costas dela tentando acalmá-la e oferecendo um copo de água com açúcar. No outro lado estava Victor pálido e Sarah aferia a pressão dele, só que minha cunhada estava com uma expressão de riso, isso aliviou o meu incômodo, mas eu seguia preocupada, talvez agora um pouco curiosa.

— O que aconteceu? — Perguntei, receosa.

Eles se encararam e eu pude ver minha irmã engolindo seco.

— São gêmeos — Ela disse, deixando algumas lágrimas escaparem.

— Meu Deus! — Eu exclamei feliz, e senti o olhar de julgamento dos papais.

— Eu reagi da mesma forma e eles me fuzilaram assim mesmo, relaxa! — Falou minha cunhada.

— Caralho, do jeito que a senhora falou eu achei que tinha acontecido algo ruim, mas é uma ótima notícia, bênção em dose dupla — Disse, agora tranquila, para minha mãe.

— Do jeito que Loren ficou eu achei mesmo que iria acontecer alguma coisa — Ela me respondeu.

— Bom… Tem sempre probabilidade de acontecer, né?! — Falei para Loren.

— Lore, você não está me ajudando! — Ela falou erguendo o dedo para mim.

— Tá, tá… Vou deixar meu lado de tia de gêmeos de lado e vou entrar na skin irmã — Brinquei segurando o dedo dela e balançando no ar.

Nesse momento Victor se levantou e bebeu a água que minha mãe segurava e se posicionou atrás da minha irmã, apertando os ombros dela sutilmente.

— Amor, vai dar tudo certo! — Meu cunhado falou e, quando eu ia concordar, ele simplesmente desmaiou.

Loren olhou para trás assustada, virou para mim encarando meus olhos lá no fundo e disse:

— Eu que vou ter que colocar duas crianças para fora e ele que fica desmaiando! — Logo em seguida, voltou a chorar nos braços da minha mãe.

Eu não consegui segurar, comecei a rir enquanto ajudava Sarah dando uns tapinhas na cara dele, nem precisava, ele já estava acordado, mas é sempre bom.

Quando a situação se reestabeleceu, fui conversar com Loren, dessa vez, da forma que ela queria.

— Eu sei que não estava nos seus planos ter um, quanto mais dois filhos, mas… Aconteceu! Não tenho dúvidas de que vocês vão tirar de letra, afinal, você já é tia de gêmeos — Tentei brincar.

— Tirar de letra? Eu tenho certeza que eu não vou dar conta! São duas crianças do zero, precisando de atenção, precisando trocar fralda, precisando ser alimentadas… Eu não vou conseguir! — Loren falou, com a voz embargada.

— Que issssso? Quem é minha campeã? — Continuei tentando brincar — Vai conseguir, sim! Já falei que você não está sozinha… Olha só, você só acabou de receber essa notícia maravilhosa e observe quantas pessoas estão aqui tentando te ajudar e preocupadas com vocês… Vai ser lindo, eu vou adorar mimar essas crianças, vou estragar da mesma forma que vocês fizeram inicialmente com Mih e agora fazem também com Kaká.

Silêncio total, apenas calmas lágrimas.

— Quer que eu cale a boca e te abrace ou continue falando? — Perguntei.

— Pode continuar — Ela pediu, passando a blusa no rosto.

— Mas cê sabe que eu falo demais, né? — Brinquei e ela finalmente riu.

Nesse momento, Victor bateu na porta e perguntou se estava tudo bem, isso fez minha irmã revirar os olhos.

— Xiiii, pegou ranço do seu nego? As crias vão vir com a cara dele — Falei, brincando.

— A culpa é toda dele que não soube esperar — Disse Loren irritada.

— Aaaah, sim… Só dele… Você não fez nada, não foi? — Perguntei, de forma irônica e novamente ela revirou os olhos.

Pedi que meu cunhado entrasse e ele se juntou a nós.

— Tô aqui dizendo a sua pra sua muié que ela não tá sozinha e que vocês dois sempre terão a nossa ajuda… Não é fácil criar filhos, mas também não é impossível. Conheço vocês dois e sei que competência não vai faltar. Esses dois bebês não poderiam ter pais melhores! — Falei.

— Você é uma mulher incrível, amor. Sempre me surpreende com sua força, determinação e carinho. Eu vejo o quanto você já se dedica a tudo, a nós, a sua carreira e tenho certeza de que será uma mãe maravilhosa. Não só pelo jeito como cuida de mim e do nosso relacionamento, mas também pela sua paciência, compreensão e pelo amor que você tem por tudo e todos ao seu redor. Nossos filhos vão crescer rodeados de amor e cuidado, e sei que você vai ser a melhor mãe que eles poderiam ter, vou me esforçar para dar o melhor para vocês três e ser o melhor pai que essas crianças poderiam ter. — Afirmou Victor e depois encheu a barriguinha da minha irmã de beijos.

Ela saiu dos meus braços e foi para o dele e a bichinha desidratou de tanto que chorou.

— Agora eu nem presto mais, seu homi chega e você me descarta — Brinquei com ela.

Ficamos algum tempo ali e perguntei se ela queria ligar para Juh, ela disse que sim e assim fizemos. Minha gatinha ficou boquiaberta, primeiro ela achou que estávamos zoando, mas foi só olhar para Loren com atenção que percebeu que era real. Júlia correu para o banheiro e lá pudemos ver o surto de felicidade, foi bonitinho demais.

— Vamos ligar pra Lorenzo agora — Disse Loren, mais animada.

— Naaaao, vamos trolar Lorenzo — Dei a ideia.

Pedi para minha mãe ligar brava com ele e que mandasse ele vir imediatamente. Ele, na verdade, Lorene também, morrem de medo em qualquer opinião da nossa mãe sobre as empresas do meu pai, principalmente a que eles dois ficam à frente. Eu tinha certeza que meu irmão ia pensar que seria algo relacionado ao trabalho.

Alguns minutos depois, ele apareceu roxo de preocupação, assim que passou pela porta, Loren acabou com o sofrimento dele.

— Parabéns, agora tem dois sobrinhos a bordo! — Ela disse, escutando de felicidade.

Lorenzo imediatamente olhou para mim.

— Não, não, não… Eu não, a gravidez de Loren é gemelar! — Expliquei, rindo desesperadamente.

Meu irmão ficou com uma cara de tonto como se estivesse processando a mensagem, olhava para todo mundo sem acreditar. Depois de algum tempo, ele se aproximou e abraçou nossa irmã.

— Meu Deus, vocês meteram com vontade, viu?! — Ele falou.

— Eu não acredito que você demorou tanto tempo para falar alguma coisa e saiu isso — Disse Sarah, rindo e se juntando ao abraço deles.

Nessa tarde, houveram muitas discussões. Loren brigou com Victor e com Lorenzo diversas vezes. Ela não estava com muita paciência para homens em geral, e para completar, meu pai chegou literalmente tocando foguetes. O coitado estava comemorando a chegada dos novos netinhos e achou uma boa ideia fazer isso, o que ele não esperava era encontrar a filha furiosa com o barulho.

Se eu pudesse resumir a gravidez da minha irmã em duas coisas seria: um surpreendente apego a mim e a nossa mãe, principalmente no primeiro trimestre, e ódio mortal a todos os homens do planeta, mas com um toque especial a mais ao pai das crianças.

Fui na clínica pegar minhas coisas que ficaram por lá e parti para buscar Juh, Mih e Kaká. Contamos para as crianças, imediatamente eles pediram para passar na casa da tia, os deixei lá e Júlia os acompanhou. Fui para casa, adiantei o café e voltei a planejar o meu futuro profissional.

Geralmente esse “parar para pensar os próximos passos” eu faço de forma anual. Preferi um curto contrato com meu último serviço prestado e o planejamento para o restante do ano não estava me agradando. Eu posso trabalhar com o que gosto, nas áreas que mais me animam, então foi uma sensação diferente e nova. Geralmente, sigo à risca meus planejamentos justamente porque, na maior das vezes, só coloco o que movimenta quem eu sou.

Juh entrou com as crianças, elas subiram para tomar banho. Minha muié sentou no meu colo e me deu um beijo.

— Loren tá uma fera, não é? Deus ajude Victor — Ela disse, rindo.

— Tá mesmo, o que ela aprontou? — Perguntei, fazendo carinho em seus cachos.

— Falou para Kaká não ser que nem Victor e Lorenzo — Me respondeu, rindo um pouco mais e encostando a cabeça sobre o meu peito.

— Ela falou isso logo para Kaique, que é apaixonado pelos tios — Falei.

— Amor, o que você tem, hein? — Juh perguntou, mudando abruptamente de assunto e me encarando.

— Oxente… Nada! — Respondi sem entender.

— Seu tom de voz tá triste, eu fiz alguma coisa? Você tá triste? — Ela me encheu de perguntas.

— Não, amor! — Ri um pouco do desespero da minha gatinha — Eu só estou pensativa com o que farei daqui em diante, não estou satisfeita com a minha vida profissional — Expliquei e apontei para o notebook para que ela visse.

— Ahhhhh, entendi… — Disse Juh, mais tranquila — Nossa, seu trabalho tá te consumindo por esses tempos, né?

Concordei afirmando com a cabeça.

— Você é uma médica excelente, vai dar tudo certo, eu tenho certeza disso! Em tudo que você faz, vejo você pôr 100% de si e isso é lindo, amor!!! — Minha gatinha falou, exultante, enquanto espalhava beijinho por todo meu rosto.

Juh foi tomar banho, Kaká e Mih tomaram cafezinho e o pai da minha filha chegou para buscá-la. Imediatamente, meu neném ficou todo xoxinho, mas eu o lembrei que no outro dia Sr. José viria para levá-lo à pousada e que eu ia deixar ele levar o Brad para conhecer a casa dos avós, e então ele se empolgou e começou a planejar o que fariam juntos.

Assim que Juh saiu, eu falei que não estava muito bem e que ia correr um pouco na orla, ela perguntou o que poderia fazer para me ajudar a melhorar, mas a verdade é que não tinha nada a fazer, só reajustar meu pensamento.

Eu corri bastante nesse dia, a paisagem ajuda muito também. Aquele marzão barulhento batendo nas pedras, as luzes da cidade refletindo na água, a brisa gostosa refrescando o rosto e no fone uma playlist de MPB… Só percebi que extrapolei quando olhei para frente e avistei o Farol do Humaitá. Sentei rindo da minha loucura e comprei algumas águas. Me deu uma preguiça para voltar e eu pedi um Uber.

Se eu fosse repetir isso, seria bom eu calcular melhor a rota, pensei no caminho para casa.

— Nossa, amor… Eu estava preocupada, sabia? Você demorou muito! — Reclamou Juh, mas me deu um beijo.

— Me distraí no caminho… Porém fez bem, sabia? Consegui esfriar a cabeça, da próxima você deveria ir comigo. — Falei, me dirigindo ao banheiro.

— Próxima???? — Ouvi ela me questionar, mas só fiz rir.

Tomei um banho gelado, daqueles que refrescam até a alma e deitei com meu amor, Juh não estava com um rostinho muito satisfeito, mas estiquei o meu braço e ela foi se encaixando. Dei vários selinhos até que segurei seu queixo com muito carinho para um beijo mais longo.

— Você tá bem mesmo? Estou preocupada, amor… — Ela me perguntou ao finalizar o beijo.

— Estou bem — Afirmei tentando retornar ao beijo, mas fui impedida.

— Você não quer conversar sobre suas preocupações? — Juh me questionou.

— No momento… — Fui me aproximando — Minha única preocupação… — Ajustei meu corpo em cima do dela e segurei o seu rosto — É beijar essa sua boca gostosa! — Finalizei rindo e a ataquei.

Juh ficou paralisada por alguns segundo, acho que surpresa com a minha atitude, mas logo seu corpo respondeu, cedendo ao beijo. Seus lábios se abriram em um sorrisinho lindo, e ela puxou-me para mais perto, se entregando com a mesma intensidade que eu. O calor entre nós cresceu rapidamente, e eu me perdi em cada toque, cada suspiro dentro da minha boca, em cada movimento. O gosto dela é único, é doce e afetuoso, e a forma como suas mãos entravam no meu cabelo me fazia arrepiar e querer mais. A sensação de sua língua tocando a minha é sempre envolvente, eu vou me perdendo por inteiro e só sentindo.

O beijo ficou cada vez mais urgente, mais intenso. Os nossos corpos foram involuntariamente se buscando cada vez mais e se encaixando perfeitamente. Eu sentia o ritmo da respiração de Júlia, pesada e descompassada, misturada à minha que estava até um pouco mais ofegante. O desejo estava claro em cada movimento, e eu não queria mais parar.

Juh sorriu de forma sedutora e, com a mão delicadamente acariciando meu pescoço, subiu para o meu rosto e segurou firme, nos separamos por um instante. Estávamos quase sem ar, nossos olhares se cruzaram, e ela disse: — Tá bom já, boa noite!

Olhei incrédula para ela.

— Aaaaah, não! É sério? — Perguntei.

— Simmm, eu estava preocupada, mas você tá bem… Eu tô cansada, amor… — Ela me disse, rindo, e me deu um selinho.

— Maldade, amor, maldade… — Lamentei, abraçando-a.

— Você demorou muito, amor… — Ela soltou, me encarando, e eu pude observar medo e preocupação em seus olhos.

— Eu sei… Não percebi, não vai mais acontecer, tá? — Falei e beijei seu pescoço.

Ficamos conversando sobre diversos assuntos enquanto fazíamos carinho uma na outra. Nenhuma de nós conseguia dormir.

— Você quer que eu te faça uma massagem? — Ela me perguntou.

— Tântrica? — Brinquei e levei um tapinha. — Quero…

Ela levantou, contudo, no meio do percurso, parou e questionou: — Huuuum, vamos abrir um vinho?

— Oxe, tem certeza que não quer fazer amor, gatinha? — Perguntei, rindo.

— Quero te relaxar, mas não quero sexo… Hoje não… — E soltou um beijinho no ar.

— Aceito o vinho também. — Falei.

Ela voltou com uma garrafa e duas taças na mão, me serviu, sentou entre as minhas pernas, recostada sobre mim.

— Eu te amo muito, tá? — Ela falou, com a voz trêmula.

— Eeei, o que foi? Também te amo muito… Não chora! — Falei, colocando as nossas taças na mesinha de cabeceira e a abraçando.

— Foi o vinho, não foi nada… — Ela disse.

— Amor, você só triscou, o que houve? Me fala o que você tá sentindo. — Pedi, fazendo carinho em seu rosto levemente úmido.

— Eu não sei, sinto como se estivesse acontecendo algo sério com você e eu não soubesse ou não conseguisse te ajudar. — Juh falou e sentou de frente para mim.

— Amor, é só uma insatisfação, eu juro… Nada sério! — Afirmei.

Não que eu soubesse.

Ela não pareceu convencida, porém deitou sobre o meu peito e me abraçou forte. Ficamos assim por muito tempo; na verdade, secamos a garrafa de vinho assim.

— Você ainda quer a massagem? — Júlia perguntou, forçando um sorriso.

— Não acho que você tenha condições, não precisa. — Brinquei, arrancando um sorriso de verdade.

— Deita, vou fazer. — Juh ordenou, mas com um sorriso lindo nos lábios.

Obedeci e me posicionei de bruços, me esticando por toda nossa cama.

Assim que ela despejou o óleo sobre a minha pele, eu soube que era de lavanda; o cheiro suave tomou conta do quarto.

— Toda vez que você usa esse óleo, sabe o que eu me recordo? — Perguntei, sorrindo.

— Sei, mas dizzzz. — Juh pediu, claramente também sorrindo.

— Do dia do nosso casamento. — Assim que terminei de falar, ela me deu um selinho e iniciou os movimentos com as mãos.

Em movimentos leves, as mãos do meu amor subiam e desciam sobre as minhas costas; em locais onde ela sentia a tensão, se dedicava com mais força. Fui me sentindo cada vez mais leve até que alguns beijos foram depositados na minha nuca, dando fim a aquele delicioso momento.

— Quer também? — Perguntei quando o corpo dela encostou na cama, e Juh negou, fazendo carinho no meu cabelo. — Vem cá. — A chamei, para se encaixar no meu abraço.

Fiquei passando a mão em seu corpo, mas de forma carinhosa e dando alguns beijinhos. Sem querer, minha mão pousou sobre seu ventre, e então me surgiu uma dúvida.

— Gatinha, a gravidez de Loren mexeu com você de alguma forma? — Perguntei.

— Fiquei muito feliz por eles dois… — Ela disse e depois me respondeu — Não, não do jeito que eu acho que você está imaginando… Fiquei pensando em Maya, no tamanho que ela estaria, mas não mexeu de forma negativa, só deu vontade de tê-la aqui, sabe? — Juh finalizou questionando e eu a entendi perfeitamente.

— Sei, sim… — Confirmei. — Agora, sobre a adoção, estou achando um pouco estranho dessa vez. Toda hora somos transferidas para novos profissionais. Na de Kaká não foi assim. — Observei.

— É, também notei isso, mas como essas coisas mudam o tempo inteiro, deve ser isso. — Júlia me disse.

— Melhor a gente dormir. Hoje cedo seu pai chega para buscar Kaique e também vamos conversar com a nova assistente social, não é? — Perguntei e ela confirmou.

Dessa vez, assim que deitamos na nossa posição de sempre, apagamos. E no outro dia, enquanto estávamos tomando café, meus sogros chegaram e nós os acompanhamos. Depois, eles tiveram um compromisso no centro (👀) e retornaram para levar Kaká e Brad.

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